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Márcia Fervienza

Frequências, Crenças e Dinheiro.


Frequências, Crenças e Dinheiro. | Márcia Fervienza Astrologia | Rio de Janeiro

Espera, como assim frequências, crenças e dinheiro? Como você vai reunir numa mesma frase algo tão abstrato quanto crenças e frequências, e algo tão material quanto dinheiro? Ah, aí é que está o X da questão. Será que eles são mesmo assim tão diferentes? Vamos ver!

Quando falamos de frequências estamos basicamente falando de energias. Sim, energia, a mesma que você não vê mas pode sentir de forma bem real se tocar um fio desencapado; aquela que acende as luzes da sua casa quando você liga o interruptor; aquela que faz o seu coração bater e os seus neurônios se comunicarem; e aquela que se mostra no céu em forma de raios em dias de tempestade, entre tantas outras coisas. Energia está presente em todos os lugares, dentro de você e à sua volta, mesmo que você nem sempre consiga vê-la.

Agora, falemos de dinheiro. A maioria de nós tem uma relação extremamente complicada com dinheiro, o que não é de surpreender, considerando as mensagens contraditórias que recebemos sobre ele desde tenra idade. Fomos ensinados que temos que trabalhar duro para ganhar dinheiro, com cuidado para não ficarmos muito gananciosos. Fomos ensinados que temos que garantir que nunca nos falte dinheiro para pagar as nossas contas em dia, mas que nunca devemos desejar ganhar muito dinheiro, ou seremos julgados: “Para que quer tanto dinheiro? Só para viver luxuosamente? Já não tem o suficiente para cobrir as próprias necessidades? Que feio!”. Acreditamos que dinheiro é “mal”, que pode nos corromper, corromper nossos valores e nos transformar em escravos dos bens materiais. Criticamos aqueles que têm mais do que a gente e não têm vergonha de viver os prazeres que o dinheiro lhes traz. Tentamos nos manter em controle dos nossos gastos para que nunca nos falte, e isso raramente ajuda a evitar a falta. O resultado? Desenvolvemos uma relação de ódio e amor com o dinheiro, que é majoritariamente orientada pelo medo: temos medo de não ter suficiente, medo de termos hoje e que nos falte amanhã, medo de termos muito e sermos corrompidos. Medo, medo, medo! Para completar o quadro, não sabendo nos relacionar de maneira saudável com o dinheiro, nunca aprendemos a cobrar o valor devido pelo nosso trabalho e habilidades, porque nunca aprendemos a avaliar nosso próprio valor adequadamente.

Em meio a tudo isso, estão as nossas crenças. Elas passam despercebidas a maior parte do tempo, mas inconscientemente orientam nosso comportamento e ditam que tipo de vida amorosa teremos, que tipo de amigos escolheremos e, sim, qual será a nossa relação com o dinheiro. Funciona mais ou menos assim: se eu acredito que dar valor ao dinheiro pode me tornar ganancioso ou desvirtuar os meus valores, eu vou ficar com medo de negociar um salário melhor e aceitarei o que me oferecerem pelo meu trabalho. Aqui, negociar um salário melhor representa uma ameaça muito mais do que um benefício. Logo, eu obviamente não o farei. Se tiverem me ensinado, por exemplo, que dinheiro é apenas um meio para um fim, eu não somente farei de tudo para ter apenas o suficiente para pagar as minhas contas (às vezes, nem isso), como também gastarei qualquer extra que entrar.

Isso ocorre porque sempre nos comportamos de maneira a confirmar aquilo que acreditamos, e sempre buscamos em nosso meio aqueles eventos que confirmam as nossas crenças. E aí, quando nunca temos dinheiro suficiente para férias, prazeres e pequenos (ou grandes) luxos, a gente culpa a sorte, carma ou destino quando, na verdade, isto é resultado de pequenas escolhas que fazemos todos os dias sem nos darmos conta, e que terminam gerando uma situação de estagnação financeira. Mas por que? Vamos introduzir um quarto elemento nesta equação: o medo.

O medo é um mecanismo evolucionário adaptativo que nos mantém vivos. Ele é uma emoção designada para permitir que os seres vivos reajam a qualquer coisa que ameace a sua sobrevivência: quando algo em nosso ambiente nos ameaça, nosso corpo e cérebro se preparam para responder de uma destas três formas: lutar, fugir ou congelar. E é aqui que está o problema: o medo geralmente cria respostas de constrição, remoção ou repulsão. A gente não se joga naquilo que nos amedronta: a gente tentar evitar o fator ameaçante a todo custo. Logo, energeticamente, medo gera redução. Embora ele possa criar uma resposta expansiva (lutar), é mais provável que ele crie uma destas respostas (ou ambas) não expansivas: fuga ou congelamento. E o que isso significa em termos de manifestação? Que a sua veia criativa fica bloqueada.

A gente não consegue produzir mais de nada que pensamos em termos de constrição ou escassez. A gente só consegue criar mais daquilo que pensamos em termos de abundância. Ao pensar em qualquer coisa em termos de escassez, só criaremos mais escassez daquilo. E porque a maneira como pensamos faz diferença? Porque nossos pensamentos são criados por nossas crenças, e nossas crenças orientam nosso comportamento, lembra? Então, se o medo orienta a sua relação com dinheiro, tudo que você fizer em relação a dinheiro será orientado por um sentido de falta, necessidade ou pobreza, e é isso que você terminará (inconscientemente) criando em sua vida. A gente não deveria se relacionar com nada nem ninguém em nossa vida a partir do medo, porque a gente termina criando aquilo que a gente acredita sobre as coisas e pessoas, seja saúde ou doença, abundancia ou falta, amor ou medo. Se quisermos gerar mais daquilo que temos, precisamos nos relacionar desde a generosidade, desde a certeza de que aquilo que temos é nosso por direito, nos pertence, e sempre fluirá em nossas vidas, porque é assim que tem que ser.

Então, isso significa que todo e qualquer dinheiro extra que você receber deve ser distribuído indiscriminadamente, pois assim você estará gerando abundância? Claro que não! Dar dinheiro indiscriminadamente é uma forma de dizer que você não liga para dinheiro. E se você não liga para algo, você certamente não gerará mais disso para você. A ideia é que a sua relação com o dinheiro seja saudável, e como você faz em qualquer outra relação que você deseja manter em sua vida, você deveria se importar sim com dinheiro, sem ser possessivo (mesquinho) ou gastador (desinteressado). Embora existam coisas e pessoas em sua vida que você não gostaria de perder, se você quiser mantê-las em sua vida de forma saudável, você precisará nutri-las com amor e sentimentos positivos para que elas decidam ficar. Você precisa trata-las com generosidade e consideração. E o mesmo se aplica a dinheiro: seja generoso quando pensar e administrar dinheiro, com a certeza de que ele continuará fluindo em sua vida. Dinheiro é energia e, como tal, você pode atrai-lo ou repeli-lo segundo seus pensamentos e ações.

Percebe como energia e crenças estão intimamente conectados, e são até mesmo intercambiáveis? Se você não acredita em energia, não tem problema: pense em tudo isso em termos de crenças. Você vai atrair ou repelir pessoas e coisas da sua vida segundo as suas crenças. Portanto, comece mudando a sua mentalidade a respeito daquilo que possui. É aí que tudo tem inicio. Se não souber como faze-lo, fale comigo. Eu posso te ajudar.

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